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Tempestade tropical Iota atinge El Salvador depois de provocar 10 mortes em vários países

Iota atingiu nesta quarta-feira El Salvador como tempestade tropical, depois de provocar 10 mortes em sua trajetória, além de vários danos na Nicarágua, onde milhares de pessoas estavam sem comunicação e sem água

AFP
18/11/2020 às 06:17.
Atualizado em 24/03/2022 às 01:32

Iota atingiu nesta quarta-feira El Salvador como tempestade tropical, depois de provocar 10 mortes em sua trajetória, além de vários danos na Nicarágua, onde milhares de pessoas estavam sem comunicação e sem água.

A tempestade ameaça agravar a situação em áreas da América Central devastadas há duas semanas pelo furacão Eta.

O fenômeno deixou seis mortos na Nicarágua, incluindo duas crianças, duas vítimas fatais no arquipélago colombiano de "San Andrés, Providencia y Santa Catalina", uma no Panamá e outra em El Salvador.

O meteorologista Roberto González, do Observatório do Ministério do Meio Ambiente, afirmou que "Iota já está sobre o território nacional" e entrou pelos departamentos de Morazán e La Unión, a 220 km de San Salvador.

González explicou que Iota permanece como tempestade tropical, com ventos de até 65 km/h, com deslocamento rumo ao oeste do país, onde deve entrar nas próximas horas no Oceano Pacífico e ser rebaixado a "sistema de baixa pressão".

O governo salvadorenho anunciou a morte de um motociclista, atingido por uma árvore derrubada pelo vento. Mais de 800 pessoas foram retiradas de zonas de risco e levadas para abrigos.

Em Honduras, o governo anunciou o fechamento das principais estradas do país diante do risco de cheia dos rios.

Iota, que tocou a terra na segunda-feira à noite como furacão de categoria 5 (a maior na escala Saffir-Simpson), foi rebaixado para tempestade tropical na terça-feira.

Mais forte que Eta, Iota atingiu a Nicarágua como furacão e registrou ventos máximos de 260 km/h, segundo o Centro Nacional de Furacões (NHC) dos Estados Unidos.

Inundações e cheias de rios devem acontecer até quinta-feira em algumas áreas da América Centrla devido às chuvas provocadas por Iota, advertiu o NHC.

Em Honduras, Nicarágua e Guatemala os fenômenos "podem ser exacerbados pelos efeitos recentes do furacão Eta", que tocou o solo em 3 de novembro, também no Caribe nicaraguense e deixou pelo menos 200 mortos e 2,5 milhões de afetados na América Central.

Bilwi, principal cidade do Caribe Norte da Nicarágua, hay registrou "quedas de árvores, de postes de energia elétrica, telhados de casas voaram e um hotel perdeu o teto", afirmou o diretor do Sistema Nacional de Prevenção, Mitigação e Atenção de Desastres (Sinapred), Guillermo González.

Duas crianças morreram na segunda-feira quando tentaram cruzar um rio e outras quatro pessoas faleceram na terça-feira em diferentes partes do país em inundações e desabamentos, anunciou a vice-presidenta do país, Rosario Murillo.

A passagem do Iota deixou dois mortos, um desaparecido e seis feridos no arquipélago colombiano de "San Andrés, Providencia y Santa Catalina", onde "grande parte da infraestrutura" foi destruída, segundo o presidente Iván Duque.

As autoridades do Panamá anunciaram uma morte na localidade indígena de Ngäbe Buglé, enquanto 2.000 pessoas seguiram para abrigos.

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