Todos os passageiros de um ônibus sequestrado por um homem armado em Lutsk, no oeste da Ucrânia, foram libertados, anunciou a polícia nesta terça-feira
Todos os passageiros de um ônibus sequestrado por um homem armado em Lutsk, no oeste da Ucrânia, foram libertados, anunciou a polícia nesta terça-feira.
"Todos os reféns estão livres!", comemorou o vice-ministro do Interior, Anton Guerashtchenko.
O sequestrador se rendeu à polícia, informou uma fonte policial à AFP.
As autoridades ucranianas inicialmente se referiram a cerca de vinte passageiros retidos por várias horas em um ônibus nesta cidade de cerca de 200.000 habitantes, localizada a 400 quilômetros a oeste da capital Kiev.
A polícia e o sequestrador mantiveram negociações "tensas", segundo a polícia. Após o a libertação, contudo, o número de reféns foi revisado para 13. "Treze pessoas no total foram tomadas de reféns", afirmou o ministro do Interior Arsen Avakov em um comunicado à imprensa em Lutsk.
O sequetrador libertou uma mulher idosa, uma adolescente e uma jovem, depois de uma conversa por telefone com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, de acordo com a porta-voz presidencial ucraniana Yulia Mendel.
Os dez reféns restantes foram libertados depois de uma operação pela polícia e forças especiais, de acordo com os serviços de segurança ucranianos (SBU).
Inicialmente, a polícia nacional ucraniana afirmou em um comunicado que "houve dois disparos na direção da polícia" e que "o atacante jogou uma granada do ônibus, que felizmente não explodiu".
O homem também afirmou ter ocultado "um dispositivo explosivo que poderia ser ativado remotamente em outro lugar", de acordo com o escritório do procurador-geral da Ucrânia.
O centro de Lutsk foi fechado para circulação durante os eventos, segundo o Ministério do Interior. Imagens divulgadas pela mídia local mostraram um ônibus detido com duas janelas quebradas e cortinas fechadas.
Vários policiais armados foram destacados para o local, assim como um veículo blindado.
O homem chamou a polícia e se apresentou como Maxime Ploloi, disse o vice-ministro do Interior Anton Gerashchenko no Facebook.
Mais tarde, Gerashchenko disse que o suspeito se chamava Maxime Krivoch, ucraniano de 44 anos, que foi duas vezes condenado por "fraude" e posse ilegal de armas, entre outros.
Segundo o vice-ministro, ele passou 10 anos na prisão na Ucrânia.
A Ucrânia, uma antiga república soviética, enfrenta a proliferação de armas ilegais, um problema exacerbado desde que uma guerra contra separatistas pró-russos começou em 2014, no leste de seu território.
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