Ao menos 300 funcionários da Amazon nos Estados Unidos decidiram cruzar os braços nesta terça-feira para exigir melhores condições sanitárias nos depósitos da gigante do comércio online, diante da pandemia do novo coronavírus
Ao menos 300 funcionários da Amazon nos Estados Unidos decidiram cruzar os braços nesta terça-feira para exigir melhores condições sanitárias nos depósitos da gigante do comércio online, diante da pandemia do novo coronavírus.
É "a maior ação coletiva dos trabalhadores (da Amazon) até o momento, já que as frustrações se acumulam em torno do fracasso da empresa em proteger seus funcionários da epidemia de coronavírus", denunciou o grupo de associações Athena nesta segunda-feira.
A paralisação foi proposta três dias antes de uma greve online de técnicos e engenheiros do grupo.
Amazon é acusada desde o início da pandemia de não proteger seus funcionários de forma eficiente, e também de ter demitido trabalhadores nos Estados Unidos ligados às queixas.
"Durante semanas, os trabalhadores da Amazon (...) têm alertado sobre as condições perigosas nos depósitos", destaca a Athena em comunicado enviado à imprensa, em referência aos 130 armazens da empresa, onde os trabalhadores foram expostos ao covid-19, alguns dos quais com "mais de 30 casos confirmados".
"Temos que tomar uma decisão impossível todos os dias: ir a um local de trabalho inseguro ou perder nosso salário em meio a uma recessão global", disse Jaylen Camp, funcionário da Amazon de Romulus, Michigan, citado no comunicado.
jul/dax/lr
AMAZON.COM