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Treinadores franceses de patinação são investigados por suspeita de abusos sexuais sospechosos de abusos

O Ministério do Esporte da França anunciou nesta terça-feira a transferência para a justiça de uma investigação interna sobre abuso e violência sexual envolvendo cerca de vinte treinadores da patinação artística

AFP
04/08/2020 às 14:14.
Atualizado em 25/03/2022 às 17:36

O Ministério do Esporte da França anunciou nesta terça-feira a transferência para a justiça de uma investigação interna sobre abuso e violência sexual envolvendo cerca de vinte treinadores da patinação artística.

Entre os 21 técnicos investigados, 12 são acusados de "assédio ou agressão sexual", dos quais três já foram condenados por atos semelhantes.

Sete outros casos estão relacionados à "violência física ou verbal" contra os atletas.

A origem da investigação encomendada pelo Ministério do Esporte foram as revelações da ex-patinadora Sarah Abitbol em seu livro "Un si long silence" ("Um silêncio tão longo"), no qual ela acusa seu treinador Gilles Beyer de a ter estuprado e agredido sexualmente em várias ocasiões entre 1990 e 1992.

A investigação trouxe à tona "fatos capazes de receber uma classificação criminal", motivo pelo qual foi transmitida ao Ministério Público francês para iniciar um processo criminal contra os envolvidos, embora um deles já tenha sido provisoriamente detido desde fevereiro e cinco outros foram proibidos de exercer a função de treinador.

Como consequência das revelações de Abitbol, o ex-presidente da Federação Francesa de Patinação por mais de 20 anos, Didier Gailhaguet, foi forçado a pedir demissão do cargo em fevereiro.

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