O presidente americano, Donald Trump, refutou informações segundo as quais ele estaria pensando em demitir seu secretário da Saúde, Alex Azar, enquanto crescem as críticas à resposta dos Estados Unidos à pandemia do novo coronavírus
O presidente americano, Donald Trump, refutou informações segundo as quais ele estaria pensando em demitir seu secretário da Saúde, Alex Azar, enquanto crescem as críticas à resposta dos Estados Unidos à pandemia do novo coronavírus.
Trump, que corre o risco de perder apoio popular antes das eleições presidenciais de novembro, devido ao crescente número de mortos pela COVID-19, criticou matérias publicadas pela CNN e outros veículos.
"Informações de que o secretário de Saúde e Serviços Humanos Alex Azar será "demitido" por mim são "Fake News"", escreveu Trump no Twitter.
"Eles estão desesperados para criar uma percepção de caos e destruição na mente do público", prosseguiu.
Trump voltou a atacar a emissora Fox News, contra a qual se volta quando seu conteúdo, normalmente simpático ao presidente, lhe faz críticas.
"Nenhum respeito pelas pessoas que dirigem a @FoxNews. Mas a Fox continua insistindo para tentar ser politicamente correta", afirmou.
"As pessoas que assistem à @FoxNews estão furiosas. Querem uma alternativa agora. Então, façam isso!", acrescentou.
Paralelamente, Trump ameaçou acionar judicialmente a imprensa pela cobertura que faz sobre ele e pediu ao "Nobre Comitê" que anule os prêmios - em uma suposta alusão ao comitê encarregado de atribuir o Prêmio Nobel, que não tem nenhuma categoria que contemple o jornalismo.
Trump parece ter suspendido seus "briefings" diários televisionados sobre o vírus depois de sugerir que os pacientes poderiam injetar desinfetante para tratar a infecção por COVID-19.
As declarações geraram comoção e o presidente disse depois que seus comentários foram feitos de "forma sarcástica".
Mais de 54.000 americanos morreram com o novo coronavírus.
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