INTERNACIONAL

Trump assina documento para excluir imigrantes irregulares do censo dos EUA

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou um memorando nesta terça-feira (21) para excluir imigrantes sem documentos da contagem do censo, que determina as cotas de representação no Congresso

AFP
21/07/2020 às 15:49.
Atualizado em 25/03/2022 às 19:00

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou um memorando nesta terça-feira (21) para excluir imigrantes sem documentos da contagem do censo, que determina as cotas de representação no Congresso.

"Decidi, pelo respeito à lei e pela proteção da integridade do processo democrático, a exclusão de estrangeiros ilegais da base de distribuição", disse o presidente em uma carta enviada ao Secretário de Comércio, responsável pelo censo realizado este ano nos Estados Unidos.

O governo Trump tentou incluir uma pergunta sobre nacionalidade nesta edição da contagem, mas foi impedido pela Suprema Corte.

As estatísticas populacionais nos Estados Unidos determinam a distribuição do orçamento, mas também são vitais para a alocação de cadeiras na Câmara de Representantes (dos deputados).

"A inclusão desses estrangeiros ilegais na população de um estado com a finalidade de dividir (assentos) poderia implicar a alocação de três ou mais assentos no Congresso que, de outra forma, seriam designados de maneira diferente", disse Trump.

Em nota, o presidente defendeu que esta ação "reflete uma melhor compreensão da Constituição e é consistente com os princípios da democracia representativa".

A associação para a defesa dos direitos humanos ACLU considerou a ação do presidente como "inconstitucional" e prometeu contestá-la no tribunal.

Mais de 10 milhões de imigrantes irregulares vivem nos Estados Unidos, segundo estimativas da consultoria Pew.

an/lda/jc/mvv

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