A aspirante democrata à Casa Branca Tulsi Gabbard, última mulher na disputa pela indicação partidária para as eleições de novembro, anunciou nesta quinta-feira que vai se retirar e apoiar seu rival Joe Biden, favorito para disputar a presidência com Donald Trump
A aspirante democrata à Casa Branca Tulsi Gabbard, última mulher na disputa pela indicação partidária para as eleições de novembro, anunciou nesta quinta-feira que vai se retirar e apoiar seu rival Joe Biden, favorito para disputar a presidência com Donald Trump.
"Hoje vou suspender minha campanha presidencial e oferecerei todo o meu apoio ao ex-vice-presidente Joe Biden em sua busca por unir nosso país", disse a congressista do Havaí em uma mensagem de vídeo postada online.
"Mesmo que eu discorde do ex-vice-presidente em todas as questões, sei que ele tem um bom coração e é motivado por seu amor pelo nosso país e pelo povo americano", acrescentou.
Gabbard, de 38 anos, era a última colocada nas pesquisas de intenção de voto e dificilmente se destacaria na competição que começou com um número recorde de participantes e grande diversidade étnica e etária.
Embora nunca tenha sido uma pré-candidata com chances reais de vencer a corrida à indicação para a presidência, Gabbard conseguiu gerar tópicos de debate e aproveitou as oportunidades para destacar o que descreveu como excessivo envolvimento militar dos EUA no exterior.
Original das Ilhas Samoa, Gabbard foi a primeira pessoa de fé hindu a conseguir um assento no Congresso dos Estados Unidos em 2013.
A corrida democrata se limita agora a dois candidatos brancos septuagenários: Biden, um moderado de 77 anos que foi vice-presidente de Barack Obama, e Bernie Sanders, senador de 78 anos de Vermont que se define como "socialista democrático".
Sanders, que chegou a liderar a disputa, disse na quarta-feira que considerava suas opções depois de perder 19 das 27 primárias realizadas até agora.
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