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Twitter limita alcance de tuítes que alimentam distúrbios no Capitólio

O Twitter anunciou nesta quarta-feira (6) que estava reduzindo o alcance das mensagens que alimentam a violência contínua no Capitólio dos Estados Unidos, obrigado a interromper a sessão dedicada a certificar os resultados das eleições presidenciais

AFP
06/01/2021 às 22:42.
Atualizado em 23/03/2022 às 23:32

O Twitter anunciou nesta quarta-feira (6) que estava reduzindo o alcance das mensagens que alimentam a violência contínua no Capitólio dos Estados Unidos, obrigado a interromper a sessão dedicada a certificar os resultados das eleições presidenciais.

As mensagens detectadas "não poderão ser retuitadas, respondidas ou receber "likes"", informou a rede social, que já tomou medidas para regulamentar as trocas de mensagens durante a eleição presidencial particularmente tensa de novembro de 2020.

Centenas de apoiadores do presidente Donald Trump invadiram a sede do Congresso dos Estados Unidos nesta quarta-feira e interromperam a sessão na qual se devia confirmar a vitória do democrata Joe Biden nas eleições de novembro.

"Dada a situação em Washington, trabalhamos ativamente para proteger a integralidade das conversas públicas na plataforma e tomamos medidas contra todos os conteúdos que transgrediam as regras do Twitter", informou a empresa na conta dedicada à segurança.

As trocas de mensagens se intensificaram nas redes sociais com muitos usuários narrando ao vivo os acontecimentos.

Vários observadores acusam as plataformas de terem permitido que Trump e seus apoiadores violentos as utilizassem para organizar seus atos.

"Ei, Mark Zuckerberg, Jack (Dorsey), Susan Wojcicki e Sundar Pichai - Donald Trump provocou um ataque violento contra a democracia americana", tuitou o comediante Sacha Baron Cohen, em alusão, respectivamente, aos diretores do Facebook, Twitter, YouTube e Google.

"Isto não é suficiente para que reajam? É tempo de eliminar de uma vez por todas Donald Trump das suas plataformas", disse o ator, ilustrando sua mensagem com a imagem de um manifestante com uma bandeira confederada, considerado um símbolo racista.

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