A União Europeia (UE) destacou nesta terça-feira (9) a "decisão histórica" tomada pela Colômbia de oferecer proteção temporária aos migrantes venezuelanos naquele país, gesto que deve "facilitar a integração ao trabalho e o acesso aos serviços sociais básicos"
A União Europeia (UE) destacou nesta terça-feira (9) a "decisão histórica" tomada pela Colômbia de oferecer proteção temporária aos migrantes venezuelanos naquele país, gesto que deve "facilitar a integração ao trabalho e o acesso aos serviços sociais básicos".
Esta medida oferece aos migrantes venezuelanos "10 anos de proteção", destacou em nota o chefe da diplomacia da UE, Josep Borrell, e o comissário europeu para Situações de Crise, Janez Lenarcic.
As duas autoridades disseram que foi um gesto "notável, corajoso e sem precedentes".
A decisão "deve contribuir para reduzir o sofrimento dos migrantes venezuelanos na Colômbia e oferecer oportunidades para melhor assistência, incluindo vacinação contra a covid-19, proteção e soluções duráveis".
O governo colombiano fez o anúncio na segunda-feira sobre a regularização temporária dos venezuelanos.
Os estrangeiros beneficiados representam 56% dos 1,7 milhão que chegaram ao país fugindo da severa crise venezuelana.
"Tornamos pública a decisão de nosso país de criar um estatuto de proteção temporária na Colômbia que nos permita realizar um processo de regularização dos migrantes que estão em nosso país", disse o presidente Iván Duque.
O presidente explicou que os venezuelanos terão o status de proteção temporária por dez anos, período durante o qual poderão entrar dar entrada no processo pelo visto de residente caso decidam permanecer no país.
O anúncio da regularização dos venezuelanos veio depois que o presidente Duque recebeu duras críticas em dezembro por sua intenção de excluir os sem documentos do processo de vacinação em massa contra o coronavírus que, segundo o governo, terá início em 20 de fevereiro.
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