A União Europeia (UE) anunciou nesta sexta-feira (8) que dobrou a demanda de doses da vacina Pfizer/BioNTech contra a covid-19 e que realizará uma cúpula por videoconferência em 21 de janeiro para discutir a coordenação no enfrentamento da pandemia
A União Europeia (UE) anunciou nesta sexta-feira (8) que dobrou a demanda de doses da vacina Pfizer/BioNTech contra a covid-19 e que realizará uma cúpula por videoconferência em 21 de janeiro para discutir a coordenação no enfrentamento da pandemia.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse em entrevista coletiva que a UE havia chegado a um acordo com a Pfizer/BioNTech para dobrar seu contrato de pré-compra, de 300 milhões para 600 milhões de doses.
"Temos, atualmente, acesso a 300 milhões de doses da vacina BioNTech/Pfizer. A boa notícia agora é que acertamos com BioNTech/Pfizer para ampliar este contrato. Com o novo acordo, compraremos um total de até 300 milhões de doses a mais da vacina BioNTech/Pfizer", disse Von der Leyen em entrevista coletiva.
A UE fechou um pedido firme de mais 200 milhões de doses da vacina fabricada pela aliança do laboratório americano Pfizer com o alemão BioNTech, com a opção de 100 milhões de doses adicionais, detalhou a Comissão Europeia em um comunicado.
Essas novas doses começarão a chegar no segundo trimestre de 2021.
Segundo a responsável, a UE já dispõe de doses para vacinar 380 milhões de pessoas.
Além desse contrato com a associação Pfizer/BioNtech, a UE autorizou esta semana uma segunda vacina, a produzida pelo laboratório americano Moderna.
No total, a UE fechou contratos com seis fabricantes de vacinas, além da Pfizer/BioNTech: com a sueco-americana AstraZeneca, a americana Johnson & Johnson, o duo anglo-francês Sanofi/GSK, a alemã CureVac e a americana Moderna.
As negociações continuam com a americana Novavax.
Von der Leyen disse que outras vacinas podem ser autorizadas "nas próximas semanas", e sublinhou que o plano da UE vai permitir um total de "2,3 bilhões de doses de vacinas, o que é bem mais do que o necessário para vacinar o conjunto da população".
No entanto, a presidente admitiu que os esforços para coordenar as ações de combate à pandemia encontraram dificuldades ao longo do caminho, devido à magnitude da tarefa.
"Estou convencida de que quando olharmos para o futuro, diremos que sim, que no início foi um caminho acidentado, mas é sempre assim", comentou.
"A Europa garantiu até 2 bilhões de doses de vacinas potenciais contra a covid-19. Teremos vacinas seguras e eficazes mais do que suficientes para proteger todos os europeus", disse Von der Leyen.
Simultaneamente, na Alemanha, o laboratório BioNTech garantiu que sua vacina parece eficaz contra uma "mutação-chave" das variantes britânicas e sul-africanas do coronavírus.