As primeiras vacinas contra a covid-19 podem começar a ser comercializadas antes do fim do ano na Europa e Estados Unidos, enquanto as autoridades de Nova York e Califórnia instauram novas restrições para conter a pandemia à medida em que se aproxima o feriado do Dia de Ação de Graças
As primeiras vacinas contra a covid-19 podem começar a ser comercializadas antes do fim do ano na Europa e Estados Unidos, enquanto as autoridades de Nova York e Califórnia instauram novas restrições para conter a pandemia à medida em que se aproxima o feriado do Dia de Ação de Graças.
O presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, que assumirá o cargo em 20 de janeiro, disse na quinta-feira que não implementaria um confinamento nacional "total", apesar do ressurgimento da epidemia, ao considerar que "seria contraproducente".
Na esfera médica, o diretor do laboratório alemão BioNTech, que colabora com o americano Pfizer em uma vacina contra a covid-19, afirmou na quinta-feira que "existe a possibilidade" de que obtenham a autorização para distribuir sua vacina em dezembro, tanto nos Estados Unidos como na União Europeia.
As boas notícias sobre as vacinas chegam enquanto se registram oficialmente cerca de 56 milhões de casos de covid-19 e 1,35 milhão de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo a contagem da AFP.
Nos Estados Unidos - o país mais afetado com 251.000 mortos e cerca de 11,6 milhões de casos, de acordo com a Universidade Johns Hopkins -, a pandemia está em uma fase "exponencial".
Sendo assim, as autoridades de saúde pediram ao público que se abstenha de viajar para as celebrações do Dia de Ação de Graças, em 26 de novembro. Este é o maior feriado familiar americano, no qual tradicionalmente há registros de novos recordes de tráfego em aeroportos e estradas.
Enquanto isso, América Latina e Caribe continua sendo a região com mais mortos no mundo, com mais de 428.000. É também a segunda região com mais casos depois da Europa, com 15,57 milhões.
Na quinta-feira, o México superou as 100.000 mortes por covid-19 em meio a um aumento dos contágios, embora as autoridades afirmem que as mortes tendem a diminuir e que são consequência principalmente da pré-existência de "doenças crônicas".
O país, de 129 milhões de habitantes, acumula 100.104 mortos e 1.019.543 casos confirmados.
A OMS elogiou a redução do número de casos semanais na Europa na semana passada (-10%), mas as mortes continuaram aumentando e a cautela ainda é a ordem do dia.
Já na Ásia, o Japão está em "alerta máximo" depois de registrar um número recorde de infecções diárias por coronavírus na quarta-feira, com mais de 2.000 novos casos. Neste país, não há testes de diagnóstico em grande escala.
A Índia superou os 9 milhões de casos e Rússia os 2 milhões, estabelecendo novos recordes de infecções e mortes diárias.
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