MENOS VEÍCULOS

Vendas de carros zero quilômetro caem 20,5%

No primeiro semestre, foram comercializadas 3.499 unidades na cidade

Juliana Franco
juliana.franco@gazetadepiracicaba.com.br
08/07/2016 às 11:49.
Atualizado em 28/04/2022 às 05:03
Carlos Franchi, gerente de uma concessionária da Toyota, diz que marca não sentiu queda  (Antonio Trivelin)

Carlos Franchi, gerente de uma concessionária da Toyota, diz que marca não sentiu queda (Antonio Trivelin)

Em Piracicaba, as vendas de carros zero quilômetro caíram 20,5% no primeiro semestre de 2016, na comparação com o mesmo período do ano anterior. De acordo com dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), foram comercializadas 3.499 unidades na cidade – entre janeiro e junho de 2015 foram 4.404. A comercialização de automóveis registrou queda de 5,3%, no mesmo período. Neste ano foram emplacados 2.293 unidades, já no ano passado foram 2.423. Apenas no mês de junho, foram vendidos 499 veículos zero quilômetro. O índice é 40,5% menor que em 2015 – na época, foram 840 emplacamentos. Do total de vendas, em Piracicaba, no mês passado, 323 foram automóveis, 99 comercial leve, quatro caminhões, um ônibus e 72 motocicletas. Apesar do cenário, o gerente de uma concessionária da Toyota localizada no município, Carlos Roberto Franchi, conta que a marca tem alcançado todas as metas pedidas pela fábrica. “Temos trabalhado com metas mensais e não sentimos queda significativa nas vendas. Justificamos o cenário com o fato de muitos clientes terem migrado para a Toyota e também por termos colocado no mercado um modelo popular de carro pequeno”, explica. “O modelo de entrada, desta categoria, conta com airbag, freios ABS, ar-condicionado e direção hidráulica. Que são itens opcionais para outras marcas. Além disso, a marca por si só tem grande peso”, acrescenta Franchi. Futuro Otimismo para o segundo semestre do ano não falta para o gerente da concessionária. “As pessoas costumam falar em crise. Não fico preso ao tema, inclusive, em reuniões, digo que a crise está da porta para fora. No estabelecimento, precisamos trabalhar. Cada vez mais os clientes buscam produto de qualidade aliado a uma prestação de serviço de excelência e é isto que buscamos”. De acordo com o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Junior, apesar de a Economia dar sinais de recuperação, o desemprego ainda ameaça a população e afeta, principalmente, os consumidores de motocicletas. Esse segmento apresentou queda de 6,4% em junho sobre maio, caindo 14,76% no semestre. Ainda em compasso de espera por definições políticas, a Fenabrave não alterou suas projeções para o ano, mantendo em 15,04% negativo a retração esperada para o setor em geral e chegando a -20% para automóveis e comerciais leves, -5% para motocicletas, -23% para caminhões e -8,5% para implementos rodoviários.

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