O governo venezuelano denunciou nesta sexta-feira (11) um "plano terrorista" contra uma das principais refinarias do país e acusou as autoridades da vizinha Colômbia e dos Estados Unidos de apoiar o suposto complô
O governo venezuelano denunciou nesta sexta-feira (11) um "plano terrorista" contra uma das principais refinarias do país e acusou as autoridades da vizinha Colômbia e dos Estados Unidos de apoiar o suposto complô.
O ministro do Petróleo, Tareck El Aissami, disse que dois homens de nacionalidade venezuelana foram detidos na quinta-feira com material explosivo com o qual pretendiam "detonar e destruir" a refinaria de El Palito (estado de Carabobo, centro), com capacidade para processar 140.000 barris diários de combustível.
"Todo este plano terrorista foi preparado na Colômbia por desertores da Força Armada (...), que gozam de proteção e apoio de parte do governo de Iván Duque", afirmou El Aissami em declaração transmitida pela TV estatal, na qual mostrou explosivos e detonadores sobre uma mesa.
A CIA e a Agência de Segurança Nacional americanas assessoravam os envolvidos, segundo o funcionário.
El Aissami, que assegurou que os detidos "confessaram tudo", não apresentou provas que sustentem a acusação contra Bogotá e Washington.
O governo de Nicolás Maduro denuncia constantemente planos de atos violentos e até mesmo magnicídio, pelos quais costuma responsabilizar Duque e a administração de Donald Trump, em fim de mandato.
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