SERVIÇOS DE TRANSPORTE

Requerimento aborda gastos de Secretarias Locais

Nancy Thame pergunta se o Executivo também faz uso de locações

Ricardo Vasques/Câmara
14/08/2020 às 09:42.
Atualizado em 25/03/2022 às 16:41
Vereadora Nancy Thame (Fabrice Desmonts)

Vereadora Nancy Thame (Fabrice Desmonts)

Sexta-feira, 14 de agosto de 2020 A contratação de Serviços de Transportes para atendimento da demanda por deslocamento das Secretarias Municipais é tema do requerimento 389/2020, aprovado, nesta semana, durante reunião extraordinária. Nele, a vereadora Nancy Thame (PV) solicitou informações à Prefeitura de Piracicaba sobre o número de veículos próprios e de motoristas que são funcionários públicos que a Administração Municipal destina para garantir a prestação desse tipo de serviço. A parlamentar perguntou se, além deste modelo, o Executivo também se utiliza de contratos de locações de veículos. Nancy Thame solicitou que sejam especificados o tipo de contrato feito, quantos veículos e motoristas ele engloba e os valores mensais pagos. A vereadora perguntou, ainda, quando foi a última licitação municipal para esse serviço e qual foi a empresa vencedora. Nancy citou a existência de três modelos de contrato possíveis. O primeiro consiste em alugar veículos e usar motoristas que são funcionários da própria Prefeitura (tanto concursados quanto contratados fixos), em que se é pago um valor estimado por quilômetro rodado, incluindo-se encargos e vínculos empregatícios. O segundo tipo de contrato prevê veículos alugados com motoristas a um custo fixo, sendo que insumos e gastos com pedágios (em viagens), alimentação do motorista e seguro do veículo ficam por conta do contratado. Já o terceiro modelo usa veículos chamados por aplicativos (por exemplo, táxis e particulares), desde que atendam às exigências relacionados ao modelo do veículo, à qualificação do motorista e às condições previstas em edital, em que se é pago por quilômetro rodado, com os valores podendo variar entre o mínimo e o máximo alcançados no pregão e a possibilidade de participação de Empresas de Transportes e Cooperativas. Nancy citou o exemplo de Araraquara (SP), onde a Prefeitura utiliza o terceiro modelo, em que o valor por quilômetro rodado fica em R$ 3,16 e o serviço é prestado por taxistas.

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