Funcionalismo

Sindicato dos Municipais se organiza para a greve

Reunião-extra em frente ao prédio do Centro Cívico acontece às 7h do dia 1º de abril

Romualdo Cruz Filho
29/03/2022 às 08:31.
Atualizado em 29/03/2022 às 08:35
Asssembleia realizada na sexta-feira decidiu pela paralisação (Mateus Medeiros/Gazeta de Piracicaba)

Asssembleia realizada na sexta-feira decidiu pela paralisação (Mateus Medeiros/Gazeta de Piracicaba)

A diretoria do Sindicato dos Municipais marcou para as 7h da manhã, do dia 1º de abril, uma reunião-extra em frente ao prédio do Centro Cívico, momentos antes do início da greve geral decretada na assembleia realizada na última sexta-feira. 

Ontem à noite, a diretoria do sindicato se reuniu com as comissões de greve para dimensionar como está a adesão de cada setor do serviço público, bem como para definir detalhes em relação aos serviços essenciais, como em pronto-atendimentos, atendimentos especiais de saúde, farmácias, setores estratégicos do Semae no abastecimento de água e segurança pública. 

"Todos os serviços que venham a trazer transtornos e risco a vida do cidadão e a subsistência, serão mantidos dentro dos percentuais definidos em lei. Vamos fazer de tudo para que essa greve não traga transtorno maior ainda à população", enfatizou o diretor dos municipais, Osmir Bertazzoni. 

Segundo ele, o movimento de greve deve começar forte. "Temos uma enquete que demonstra 50% de adesão da categoria neste momento. Na sexta-feira, portanto, que será o primeiro dia, tudo indica uma adesão massiva. Na segunda-feira voltamos a trabalhar uma política de convencimento", explicou. 

Bertazzoni observou que o próprio governo disse em ofício que a proposta apresentada em assembleia seria a última. “Então entendemos que as negociações estão fechadas no momento. Mas para o sindicato, a lógica é estar aberto às negociações a todo o momento. Se a prefeitura nos chamar, vamos sentar e tentar compor uma solução. Mas se isso não ocorrer, o último documento oficial, encerrando as negociações por parte do governo, foi aquele apresentado aos servidores", detalhou.

A greve dos municipais foi decretada na última sexta-feira, 25, em assembleia realizada em frente ao prédio do Centro Cívico. O Executivo propôs reajuste de 10,56% para março, referente à perda salarial de 2021. As perdas de 2019 e 2020 se dariam da seguinte forma: 3,17% em julho; mais 3,17%, em junho de 2023 e, finalmente, 3,16% em março de 2024. Os servidores pedem 25% de reajuste, sendo 20% de perda inflacionária, mais 5% de ganho real. Além de R$ 300 de abono a serem incorporado no salário do ano que vem. 

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